Você sente dores nos joelhos, como agulhadas e pressões, quando vai correr? Cuidado! Isso pode ser sinal da temida condromalácia patelar – também conhecida como joelho de corredor. O problema é chatinho, mas, com tratamento adequado, pode passar – e você volta às pistas rapidamente.
Caracterizado inicialmente pela perda de líquido da patela, a condromalácia danifica a cartilagem da região, causando fissuras. Se não tratada, a cartilagem pode ficar inteiramente desgastada, levando a mulher a sentir fortes dores.
Esse distúrbio é classificado em diferentes níveis: inicial, moderado ou avançado. A patela é um osso que fica ‘flutuante’ na articulação. Com a contração muscular, entra em contato com o fêmur. Assim, quem tem a perda desse líquido acaba tendo um choque ósseo.
Para passar longe do problema, é preciso ficar atenta para não sobrecarregar os joelhos (principalmente com exercícios de flexão de perna), usar um tênis com bom amortecimento e não esquecer de sempre alongar as pernas . Além disso, a condromalácia pode ser causada depois de luxações e deslocamentos de patela.
Caso você já tenha desenvolvido o problema, não fique preocupada. Só é preciso tratar se o nível de desgaste não for avançado, não é necessário abandonar os exercícios.
Existem diversas formas de tratamento. A mulher pode optar pela terapia manual, alongamento, principalmente na parte posterior das coxas, exercícios específicos de fortalecimento e treinos para estabilização.
No caso do desgaste da cartilagem, a condromalácia afeta principalmente as mulheres jovens entre 15 e 40 anos, muitas vezes por conta da anatomia dos joelhos.
Quando estes são voltados para dentro, ocorre o deslocamento da patela, que entra em contato com a lateral externa do fêmur e acaba sofrendo uma deformidade da cartilagem em seu interior.
Os sintomas são dor, rangidos ou estalos na região anterior do joelho, na hora de realizar agachamentos ou em situações que envolvam a flexão das pernas. Subir e descer escadas são uma das atividades que causa dor, por aumentar a pressão entre a patela e o fêmur.
Para o diagnóstico preciso, deve-se buscar um especialista para realizar o exame clínico, por meio de radiografia e ressonância magnética. O diagnóstico precoce é imprescindível para o tratamento.
A doença tem 4 graus, podendo até causar um grande desgaste da cartilagem, levando o paciente à intervenção cirúrgica.
O tratamento indicado é baseado em fisioterapia, anti-inflamatório e viscosuplementação (injeção de substâncias no joelho para melhorar a nutrição da cartilagem). Evitar o uso de sapatos de salto alto e atividades físicas em locais íngremes são atitudes que também ajudam
Vamos prevenir…
Até Mais
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